STF firma parceria para geração de energia solar no Distrito Federal

STF firma parceria para geração de energia solar no Distrito Federal

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Projeto prevê a instalação da usina de geração distribuída em uma área de 13 hectares no Setor Habitacional Catetinho

O Supremo Tribunal Federal (STF) assinou, nesta quarta-feira (19), um acordo para a criação de um consórcio de geração compartilhada de energia.

A iniciativa, realizada em parceria com a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e a CEB Participações (CEB Par – Companhia Energética de Brasília), prevê a construção de uma usina solar fotovoltaica no Distrito Federal.

O projeto, segundo a instituição, prevê a instalação da usina de geração distribuída em uma área de 13 hectares no Setor Habitacional Catetinho.

A energia gerada será convertida em créditos que poderão ser utilizados pelo STF e pelos demais integrantes do consórcio, reduzindo a dependência da rede tradicional.

Durante a solenidade de assinatura do acordo, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, destacou a relevância da iniciativa para a transição energética.

Segundo ele, cada instituição pode contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além desse projeto, painéis solares foram instalados no anexo II do Tribunal, e a expectativa é que mais de 90% da energia consumida pelas unidades do STF seja proveniente de fontes renováveis.

"A mudança climática e o aquecimento global são desafios definidores do nosso tempo. Cada instituição deve contribuir para essa transição e, onde não for possível reduzir emissões, buscar compensá-las"ressalta Barroso.

A ação faz parte dos programas STF + Sustentável e STF Carbono Zero, que realizam estudos para quantificar e mitigar as emissões de gases de efeito estufa associadas às atividades do Tribunal.

Expansão para outros órgãos públicos

A cerimônia de assinatura contou com a presença do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, além de representantes do STF, da Terracap, da CEB e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Durante o evento, Rocha mencionou a possibilidade de replicação do modelo de consórcio para outros tribunais e órgãos públicos.

A parceria terá duração de 25 anos, com possibilidade de renovação. Além da perspectiva de redução de custos com energia elétrica, a iniciativa busca promover o uso de fontes renováveis no setor público.

A geração distribuída de energia solar tem sido incentivada como uma alternativa para ampliar a sustentabilidade e a eficiência na administração pública.

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