Energia Solar ganha espaço em instituições de ensino e avança na matriz energética do Brasil

Energia Solar ganha espaço em instituições de ensino e avança na matriz energética do Brasil

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Tecnologia tem trazido economia na conta de energia elétrica, assim como aprendizado e inovação aos estudantes

Nos últimos anos, a expansão da energia solar tem desempenhado um papel importante na diversificação da matriz elétrica brasileira, especialmente em instituições de ensino que buscam modelos mais sustentáveis de consumo energético.

Um exemplo significativo vem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), que, em parceria com a empresa Biowatts, implantou o primeiro Laboratório de Energia Fotovoltaica tipo "Estacionamento" (Carport) no campus de Cascavel há cinco anos. Desde então, o sistema permitiu uma economia de aproximadamente R$ 240 mil na conta de energia elétrica da universidade, o que representa cerca de 10% do consumo total de energia do campus, segundo a instituição. A instalação possui capacidade de geração de 2.900 kWh, suficiente para abastecer o equivalente ao consumo de 10 residências.

O Laboratório de Energia Fotovoltaica, no entanto, não apenas trouxe economia, mas também tem sido um espaço de aprendizado e inovação para os estudantes. Segundo a instituição, entre os projetos desenvolvidos estão um carro elétrico, em colaboração com o Instituto Inbramol, e um trator elétrico, criado em parceria com a empresa Moldemaq.

Segundo o professor Reginaldo Ferreira Santos, coordenador do projeto, o laboratório oferece uma "vitrine" para a comunidade e promove o conhecimento prático dos alunos na área de energias renováveis, preparando-os para o mercado de trabalho.

O exemplo de Cascavel se soma a outras iniciativas de universidades e instituições de ensino que têm investido em energias renováveis como parte de um compromisso com a sustentabilidade e a redução de custos.

No campus da Unioeste em Foz do Iguaçu, por exemplo, foi inaugurada, em 2023, a primeira usina fotovoltaica da universidade, com a instalação de 272 placas solares de 550 watts. Esse investimento de R$ 886 mil, viabilizado por um convênio com a Companhia Paranaense de Energia (Copel), incluiu também a substituição de mais de 2.500 lâmpadas fluorescentes por modelos LED, que consomem menos energia.

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